pintar as unhas ou vícios de uma jovem desempregada

pois que há algumas (poucochinhas) horas mortas nesta realidade que é a vida de desempregada. pois que então se ganhou um novo vício para as preencher. pintar as unhas. não é que dantes as não pintasse. mas quem anda em arquitectura compreende que é impossível manter as unhas pintadas e arranjadas e coiso. ele é um x-acto filho do demo sempre a escaná-las. ele é a cola atracada às unhas, a tirar verniz aos bocados e a mudar a côr do verniz original. ele é o carvão que não as deixa ter compridas, sob pena de parecer que andámos a esgravatar na terra e que somos umas camponesas. ele é o pessoal comuna a olhar de lado porque isto de usar cores vivas para eles é um sacrilégio. enfim, uma infinidade de coisas que impossibilitava a questão e que me obrigava a só pintá-las no verão (o que também era mau, por causa da areia, do salitre e do cloro, mas adiante). mas agora, agora a coisa mudou. mudo-lhes de côr de 4 em 4 dias. mal escano ali um quiquinho, aqui vai isto e aplica-se logo outro esmalte. isto tem outra grande vantagem (para além da óbvia de ter umas mãos de que não me envergonho). sinto-me integradíssima na blogosfera. ainda não atingi o nirvana de só pintar unhas com vernizes chanel, mas agora descobri uma marca brasileira que faz as minhas delícias. até tenho de forçar ali o estragar de uma unha e coiso só para ter desculpa para voltar a pintá-las.

ideias para me darem nos aninhos, que se avizinham...

não quero saber, vão ao brasil buscá-los! até parece que vos custava muito, seus sonsos.