quinta-feira, 11 de abril de 2013

Oh well, life...

Ontem houve uma conversa com a Filipa que me pôs a pensar. Por isso, em vez de estar a trabalhar, estou aqui a olhar pela janela e a pensar na vida. No plano de vida. Um que elaborei há muito tempo. Quando não sabia fazer planos. Nem sabia o que era a vida. Será que vale mesmo a pena sentir-me melancólica por não ter cumprido as metas parvinhas que estabeleci nessa altura? Acho que não. Mas fica sempre um sabor amargo. Tenho de me habituar a que as coisas nunca correm como planeado. Por isso, tenho de passar a deixar correr. Esse é o plano agora. Mas a verdade é que não consigo deixar de me sentir confusa sem metas. Sem objectivos. Porque parece que não sei para onde vou. Onde é o norte. Já me tinham dito que crescer custa. E é verdade. Também já o disse por aí, num post em modo de desabafo qualquer. Esta fase pós-adolescente-e-pré-adulta é dura. Faz-me falta ter alguém a amparar-me as quedas (ainda tenho os meus pais, quando peço ajuda!) como no tempo em que era adolescente. E ao mesmo tempo, ainda não me sinto adulta. Porque os adultos normais não dividem casa. E sabem onde vão estar no próximo ano. Ou pelo menos onde querem estar no próximo ano. Eu não sei nada disso. Sei que ando a adiar as metas. E aquilo que me parece é que estou atrasada na minha vida (e eu odeio chegar atrasada a qualquer coisa que seja). É estúpido. Mas é mesmo isso que me parece.

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