não são hoje. até já passaram uns dias. mas por falta de tempo, ainda não tinha escrito este post. eu que falo tanto, às vezes consigo exprimir-me melhor a escrever. e queria dizer que a minha mãe é que é mesmo a melhor do mundo. porque passou a vida dela a dedicar-se a nós. a mim e à minha irmã. e, acreditem em mim, isso não é uma tarefa fácil. e ela raramente se queixa da trabalheira que isso deu. e eu, por feitio, não lhe mostro muitas vezes - porque não sou de beijinhos nem abracinhos - que sei disso. mas sei. e admiro. porque agora que estou fora e com uma casa para tomar conta, sei o que isso tudo custa. a ginástica que é preciso fazer. o equilíbrio precário em que se vive. o que acontece quando uma das engrenagens emperra e faz todo um dia desorganizar-se, como que por magia. os horários apertados. as mil coisas que se quer fazer. o tentar manter a sanidade no meio de tarefas da treta - ir às compras, destinar almoços e jantares, explicar as tarefas do dia à empregada, separar roupa, fazer máquinas, cozinhar, lavar loiça. e ainda tentar ser magra. e gira. e estar arranjada. e trabalhar. e falar com clientes parvos. e ir ao ginásio. e ser bem educada com toda a gente. e tentar ser boa pessoa. e eu já acho isso difícil. e nem sequer tenho nenhuma filha tão insuportável como eu. e tudo isto para dizer: parabéns, mummy!
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