terça-feira, 30 de agosto de 2011

desaparecida, eu sei

não sei se é de uma decisão gigante que tenho para tomar. ou da estranheza deste verão. onde não tive a minha irmã todos os dias. onde não tive calor. onde em vez de lutar contra os mosquitos, lutei contra as vespas. ou de ter frio de manhã, e de ter de vestir camisolas grossas. ou do vento que teimava em vir e alternar com a chuva. o sítio foi o mesmo de sempre. tinha saudades de lá estar. a preguiçar à volta da piscina com mil livros e revistas. a comer aquele pão, e depois mais outro e mais outro. com manteiga mimosa. ou do sumo de laranja da nossa árvore, que este ano é que estava mesmo doce. ou de um perfume único, que só uso lá: creme nívea e repelente. não sei se foi de me aperceber que gosto tanto daquele sítio e que me vai fazer tanta falta que me dói no coração. não sei se esta nostalgia que se abateu sobre mim, desde há umas semanas me obriga a esta letargia. a este afastamento de toda a gente. por outro lado eu sempre fui assim. de luas.

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