sexta-feira, 15 de abril de 2011

coisas que me irritam solenemente

não tenho puto pachorra para os egos dos artistas dos dias de hoje. daqueles que ficam ofendidos porque não percebemos a "arte" deles. eu defendo a teoria que a arte devia ser como a moda. cíclica. quando não há mais nada para inventar repete-se. assim com umas ligeiras modernizações. agora pagar para ir a uma exposição daquelas coisas a que eles gostam de chamar "instalações". olhem, vão mas é pentear macacos. não há paciência para umas latinhas penduradas nuns fiozinhos, em nome da reciclagem das artes plásticas. ou uma cadeira no meio de uma sala vazia. também me irrita o teatro contemporâneo em que não falam, porque no futuro vai ser assim, porque somos todos uns egoístas ou coiso. gosto especialmente das explicações que eles inventam para ali. temos pena, mas eu nessas coisas sou meia retrógrada. gosto do que é bonito. um quadro branco com uma pinta vermelha diz-me muito pouco. a única coisa que interpreto dali é que o artista está a dar-me tanga.

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