quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

o vitinho e a educação dos anos 80

o vitinho marcou muito a minha vida. prometo. nunca queria ir para a cama sem o ouvir. dava às 8 e meia, hora a que eu me pisgava para a cama. sem ai, nem ui. não era preciso nem mandar. pegava na mãozinha sapuda da minha irmã e lá íamos nós. não me lembro de alguma vez termos contestado o vitinho. ou a minha mãe. era um dado adquirido e pronto. siga lá para a caminha, que amanhã há mais.
as criancinhas de quem eu tomo conta não têm horas para ir para a cama. horas de ir para a cama?! o que é isso?! o que está a dar é deixar as crianças adormecer no sofá enquanto vêem a telenovela da tvi, que é muito própria para a idade. assim mesmo. caem para o lado de cansaço. isso sim! agora pôr as crianças na cama, quando elas não querem dá muito trabalho. e, aliás, nem convém nada contrariá-las porque diz que elas gritam alto. diz que sim, porque quem tem de os ouvir são as babysitters. ah pois é. trabalho duro, este que eu fui arranjar.

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