terça-feira, 6 de abril de 2010

as crianças são o melhor do mundo


quem diz que as crianças são o melhor do mundo de certeza que não estava ontem à tarde no marshoping. de certezinha mesmo. fiquei transtornada com o número de crianças à solta e com o seu comportamento. e os paizinhos a achar um piadão. ele era crianças a espolinharem-se pelo chão, ele era crianças a brincar aos índios pelos corredores, ele era crianças aos gritos (acho mesmo que lhes disseram à entrada que senão berrassem vinha aí o papão), crianças dentro dos provadores, a brincar com a roupa da zara, enfim, crianças por todos os lados. e volto a repetir, os paizinhos a assistir impávidos e serenos, alguns deles até dormiam nos sofás enquanto os seus rebentos faziam a vida das outras pessoas num inferno.

gostei particularmente dum pequerrucho que estava na fila do mac donald's (vamos passar
à frente a parte do sermão por ter cedido à tentação de um geladinho, para bem de todos) e que achou que as minhas pernas faziam parte da corrida de obstáculos dele e que berrava ainda mais que os outros para o primo. o primo, outro fofinho, foi a correr para uma mesa onde estava gente a sentar-se e declarou com um ar importante "nós já tábamos aqui", ao que a senhora que se ia a sentar em vez de responder com uma lambada naquela cara, respondeu com um leve encolher de ombros e foi procurar outra mesa. a mãezinha ria-se a achar um máximo... havia de ser comigo!

é como eu vos digo, era um par de chapos a cada um e o sossego chegava num instante. ou então ainda melhor, encher os paizinhos de estalos. porque afinal, bem vistas as coisas quem tem culpa são eles. eles é que estão a criar uns selvagenzinhos em vez de pessoas... o problema é que nós também temos de os aturar
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2 comentários:

  1. acredito fielmente que o teu pensamento tenha sido o mesmo que o meu cada vez que vou a rua, "mas quando é que acabam as férias". para os meninos voltarem todos à escolinha!!! os meninos e os adolescentes na idade do armário (que nos dias de hoje começa aos 10 e acaba aos 20), que santa paciencia não à pachorra para os aturar...

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